terça-feira, 23 de julho de 2013

Você está aqui: Página Inicial/Notícias/São Paulo São Paulo 23/7/2013 às 12h03 (Atualizado em 23/7/2013 às 13h12) “A sensação que tenho é de que estou vendo minha filha morta de novo", diz mãe de Bianca Consoli Familiares da vítima, morta em 2011, vão acompanhar o julgamento de Sandro Dota

Ana Cláudia Barros, do R7

— A sensação que tenho é de perda. Parece que estou vendo minhoto/R7
a filha morta de novo. Estou revendo toda a cena. 
O julgamento de Sandro Dota, acusado de estuprar e matar a garota, começa nesta terça-feira (23), no Fórum Criminal da Barra Funda. 
Alessandra Consoli, cunhada de Bianca, diz que o julgamento de Sandro traz lembranças tristes à família.   
— A sensação é de que estamos indo para o velório de Bianca novamente. No domingo, fomos ao cemitério levar flores para ela.   

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Além de Alessandra, pelo menos dez familiares da vítima vão acompanhar o julgamento, que tem duração prevista de cinco dias.   
A cunhada de Bianca diz que a família espera que Sandro Dota receba a pena máxima.

O crime

O corpo da universitária Bianca Consoli, 19 anos, foi achado pela mãe dela, caído próximo à porta de saída de casa, na zona leste de São Paulo, no dia 13 de setembro de 2011. Segundo a polícia, a jovem foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir à academia.
Na cama, os investigadores encontraram a toalha usada pela jovem, ainda molhada. A garota teria reagido à presença do criminoso e começado uma luta escada abaixo. Foram localizadas mechas de cabelo pelos degraus.
Dentro da garganta da jovem, a polícia encontrou uma sacola plástica, usada pelo autor para asfixiar a estudante.

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As investigações apontaram o motoboy Sandro Dota, cunhado da vítima, como o suposto autor do crime. Ele está preso desde o dia 12 de dezembro de 2011.  
O motoboy nega as acusações e se diz inocente. Em julho do ano passado, ele foi para o Complexo Penitenciário de Tremembé, a 147 km de São Paulo. Dota alegou ter sofrido ameaças de morte no Centro de Detenção Provisória 3 de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, onde estava. Por este motivo, a Justiça teria determinado sua transferência.  
Em agosto do ano passado, a acusação de estupro foi incluída no processo contra Sandro Dota. A defesa do réu, entretanto, nega o crime e diz que o laudo do legista é inconclusivo. Para a polícia, o crime teve motivação sexual.
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