sábado, 20 de julho de 2013

Cenas de guerra. Ou, pelo menos, de uma dura batalha. Os manifestantes da #RevoltadoBusão nem chegaram à Câmara Municipal de Natal e já foram recebidos com tiros de armas de borracha, bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. O confronto começou por volta das 19h20, quando a multidão (composta por cerca de mil pessoas), chegou a Rua Campus Sales, onde está localizada à Casa Legislativa. Segundo a Polícia Militar, o motivo da ofensiva foi a tentativa de invasão. ”O protesto estava vindo de forma pacífica até o momento, mas chegaram com a intenção de invadir o prédio público. Fizemos um cordão de isolamento na Câmara e fomos recebidos com pedras, bolas de gude, bilocas, como queiram chamar. E tivemos que agir”, afirmou o comandante do Policiamento Metropolitano de Natal, coronel Alarico Silva. “Infelizmente, pessoas machucadas, repórteres, carros depredados, a situação agora é essa”, acrescentou. Em menos de 10 minutos, a multidão já foi totalmente dispersada, mas os rastros de destruição continuaram, com veículos depredados e lixo queimado. A PM, porém, continuou indo atrás dos manifestantes, porque pequenos grupos continuaram agindo e depredando a zona Leste e o Centro de Natal. O protesto só acabou mesmo por volta das 20h30. Portalnoar

Após quatro meses de desobediência do Estado à ordem judicial que determinou o pagamento das horas-atividade trabalhadas em sala de aula, o SINTE/RN protocolou nesta quinta-feira (18) um pedido de sequestro de R$ 17.000.000,00 correspondente aos meses de descumprimento da decisão por parte do Governo do Estado. Essa foi a alternativa encontrada pelo Sindicato para fazer com que esse direito dos professores seja respeitado.
Apesar das informações solicitadas pela justiça terem sido sonegadas pelo Governo, o Sindicato conseguiu dados contendo o quantitativo de profissionais prejudicados, bem como salários e níveis de carreira desse professores. Isso possibilitou o cálculo dos valores que deveriam ter sido pagos nesses quatro meses.
Semanalmente, quatro horas destinadas ao planejamento das atividades estão sendo trabalhadas em sala de aula. O SINTE/RN pediu a regularização da situação e o pagamento das horas trabalhadas equivocadamente. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o Governo pagasse essas horas, o que tem sendo protelado por uma série de manobras do Estado contra os trabalhadores.
Com o deferimento do pedido, o SINTE/RN promoverá a individualização dos valores, efetuará o pagamento aos professores e prestará contas à justiça. 
sinte/RN

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